sífilis nos bairros universitários

Casos de sífilis em Maringá aumentam nas regiões de moradias de universitários

Nos 10 primeiros meses deste ano Maringá teve confirmados mais casos de sífilis do que durante todo o ano passado. A Secretaria Municipal de Saúde constatou que a maior parte dos casos ocorre em regiões que concentram repúblicas, pensionatos e outras moradias destinadas aos estudantes universitários.

 

A Secretaria de Saúde está realizando um trabalho para conscientizar a comunidade sobre os cuidados para prevenção da sífilis. O acompanhamento feito pela secretaria mostra que entre janeiro e outubro foram registrados 445 casos. O número é maior do que o do ano passado inteiro, quando foram 434 casos.

 

O levantamento mostrou também que a Vila Esperança e Zona 7, que ficam no entorno da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e Jardim Aclimação, próximo ao UniCesumar, apresentam a maior incidência de casos registrados na cidade.

 

 

Informação e testes

 

Conforme levantamento da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Esperança registrou o maior número de casos de sífilis na cidade, com 60 notificações. A UBS é responsável por 13% do total de casos da cidade. Em seguida estão as UBSs Aclimação, com 29 casos, e Zona 7, com 27.

 

Para reduzir o número de notificações, o município tem ampliado as ações de conscientização nessas regiões, principalmente entre os universitários.

 

Na quarta-feira, 22, a Prefeitura de Maringá promoveu conscientização sobre sífilis para alunos da UEM, orientando sobre a prevenção da doença e realizando teste rápido gratuito. “Precisamos levar a saúde e nossos serviços para os lugares em que as pessoas estão. A ação na UEM teve como objetivo atingir a comunidade daquela região, que é composta majoritariamente por universitários, reduzindo o número de casos e agravamento da doença”, diz o secretário de Saúde, Clóvis Melo.

 

 

Sífilis tem cuidado, tratamento e cura

 

A sífilis é uma infecção bacteriana transmitida por relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto. O uso de preservativo é a medida mais importante de prevenção da sífilis. Em casos de sintomas ou suspeita, a orientação é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Todas as UBSs realizam testagem para sífilis.

sífilis em Maringá aumenta

A prefeitura, por meio da Secretaria da Saúde, contra-ataca com testes rápidos Foto: Rafael Macri

 

A sífilis tem tratamento e cura. No entanto, o paciente pode ter uma nova infecção, o que reforça a importância dos cuidados para prevenção. “A informação e a proteção são duas ferramentas importantes para reduzirmos o número de casos. Precisamos superar os tabus e focarmos na prevenção da doença”, destaca o secretário de Saúde.

 

 

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