obstetrícia do Hospital Universitário de Maringá

Hospitais de Maringá fazem remanejamento de leitos obstétricos

O setor de Ginecologia e Obstetrícia em Maringá está passando por um completo remanejamento, deixando de ser oferecido atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por alguns hospitais enquanto outros passam a oferecer o serviço. No final, as mudanças resultarão em maior número de leitos obstétricos e, consequentemente, maior número de partos pelo SUS.

 

Embora as principais mudanças tenham ocorrido a partir deste 1º de janeiro, com a abertura de 10 novos leitos no setor de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário de Maringá, há um ano vem acontecendo algumas alterações, como, por exemplo, a desativação das unidades de terapia intensiva para atendimento do público infantil no Hospital Metropolitano, de Sarandi. Foram desativadas a UTI neonatal e a UTI pediátrica, forçando o Hospital Universitário a se equipar para atender a nova demanda.

 

A recente desativação da Obstetrícia do Metropolitano, encerrando os serviços no último dia de 2023, gerou outra grande movimentação, a começar com a instalação de 10 novos leitos obstétricos no Hospital Universitário, que entraram em funcionamento segunda-feira, primeiro dia do novo ano.

 

Com os novos leitos, o HUM poderá duplicar a quantidade de partos por mês. Até então era feita uma média de 100 partos por mês.

 

Embora o HUM seja o mais impactado pelas mudanças, elas atingiram todos os hospitais de Maringá e as prefeituras das 30 cidades da região de influência de Maringá estão usando as redes sociais para orientar as mulheres grávidas sobre qual unidade hospitalar procurar a partir de agora com a desativação da Obstetrícia do Metropolitano.

leitos obstétricos

O Hospital Memorial, dos cursos de saúde da Uningá, se prepara para oferecer leitos obstétricos Foto: Uningá

 

A Secretaria de Saúde de Maringá, que contrata 26 partos por mês no Hospital Universitário, deverá incrementar o serviço no Hospital Municipal e usar os serviços de outros hospitais; a Santa Casa deve deixar de realizar partos de baixo e médio risco, ficando somente com os de alto risco, e o Hospital Memorial, o hospital escola da Uningá, vai ativar sua Obstetrícia a partir de fevereiro. Já de início, o Memorial prestará serviço para a prefeitura de Maringá e de outras cidades que ficaram ‘órfãs’ com o fim dos partos no Metropolitano.

Clóvis Melo

Secretário de Saúde de Maringá, Clóvis Melo        Foto: Divulgação

 

Segundo o secretário de Saúde de Maringá, Clóvis Melo, de início o município vai contratar cerca de 30 partos por mês junto ao Memorial, mas o objetivo é ir aumentando aos poucos até chegar por volta de 90 partos.

 

 

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