Operação Mute na Casa de Custódia de Maringá

Operação Mute da Polícia Penal apreende celulares na Casa da Custódia de Maringá

Terminou nesta sexta-feira, 22, em penitenciárias de todo o Brasil, a 6ª fase da Operação Mute, que combate o uso ilegal de celulares dentro das unidades prisionais, em ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais Senappen), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

Foram apreendidos dispositivos frequentemente utilizados por organizações criminosas para comandar atividades ilícitas fora dos presídios.

 

Mais de 20 mil policiais penais que em mais de 350 unidades prisionais em todo o Brasil participaram da operação, iniciada quarta-feira, 20. Em Maringá a vistoria aconteceu na Casa de Custódia e o trabalho foi realizado também na Casa de Custódia de São José dos Pinhais, Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, Cadeia Pública Hildebrando Souza, em Ponta Grossa, Cadeia Pública de Guarapuava, Cadeia Pública de Apucarana, Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste, Penitenciária Estadual Thiago Borges de Carvalho, em Cascavel, e na Cadeia Pública de Assis Chateaubriand.

 

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Mais de 20 mil policiais penais participaram da Operação Mute em todo o Brasil

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As atividades no Paraná foram realizadas integralmente pela Polícia Penal, com a mobilização de cerca de 175 policiais penais e 103 monitores de ressocialização (MRP).

 

Além disso, mais de 1.500 apenados foram movimentados para inspeções em cubículos e galerias dessas unidades, intensificando as vistorias. A operação contou com o apoio do Setor de Operações Especiais (SOE), do Setor de Operações Táticas (SOT), da Diretoria de Inteligência e seus núcleos regionais, e da Diretoria de Segurança.

Operação Mute na Casa de Custódia de Maringá

Desta vez a vistoria ocorreu na Casa de Custódia de Maringá, mas em outras fases a operação é realizada nas demais unidades penitenciárias Foto: Polícia Penal

 

“Essa é uma importante operação de inteligência que mantém a regularidade em nossos estabelecimentos penais e que tem como meta principal enfraquecer a atuação de grupos criminosos organizados”, disse o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini. “A PPPR mobilizou suas equipes operacionais para atuar de maneira intensificada em unidades específicas que abrigam custodiados vinculados a organizações criminosas”.

 

Apesar de estarem encarcerados, os membros dessas organizações tentam, de diversas maneiras, se utilizar de meios de comunicação ilícitos para continuar suas atividades criminosas de dentro das prisões.

 

“O principal objetivo da Operação Mute foi justamente o de coibir essa prática e remover os possíveis equipamentos eletrônicos que já estivessem em posse dos custodiados, além de prevenir a entrada dos materiais nas unidades prisionais”, complementou o diretor de Segurança Penitenciária da PPPR, João Paulo Schlemper. “A questão das comunicações proibidas, como o uso de celulares dentro das unidades prisionais, configura um sério problema para a segurança pública brasileira, com implicações que vão além das prisões, afetando a sociedade em geral”.

 


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