A infestação predial pelo mosquito aedes aegypti em Maringá é de 1%, o que coloca a cidade em condição de risco médio. Isto foi o que apontou o segundo Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRA) neste ano no município.
O levantamento se refere ao período de 5 a 9 de abril deste ano e foi apresentado para as equipes internas da Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta, 22.
O secretário de Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi, reforça a importância de seguir o combate à dengue com ações de prevenção. “Não devemos relaxar com os cuidados diários. É preciso redobrar a atenção e manter nossos quintais sempre limpos. A dengue deve ser combatida todos os dias. É um dever de todos”, afirma.
O Lira permite o monitoramento da dengue em todos os bairros do município. Os números são fundamentais para organizar estratégias de prevenção e combate. “O índice significa que foi encontrado 1% de larvas nos imóveis das residências avaliadas. Com a chegada do frio, a tendência é que os números melhorem. Mas, a orientação sempre será para limpar os quintais semanalmente e eliminar os focos de dengue”, explicou o gerente de Zoonoses, Eduardo Alcântara.
De acordo com o percentual do índice por Unidade Básica de Saúde (UBS), os bairros adjacentes ao Jardim Pinheiros apresentaram maior índice de infestação (2%) e 26 casos registrados. Na sequência, vem o Parque das Torres (2%) e 1 caso registrado; e Piatã (1,9%) com 6 casos. O levantamento aponta que 36,8 % dos criadouros de dengue foram encontrados em lixos; 27,4% em vasos, frascos, pratos bebedouros; 21,10% em outros depósitos como barris, tinas, tambores e tanques.