Caio Henrique Bispo

Incêndio criminoso em boca de fumo faz mais uma vítima: Caio Henrique Bispo, 27 anos

O incêndio criminoso provocado por um drogado no último dia 13 em uma boca de fumo da Rua Tietê, na Zona 7 de Maringá, fez mais uma vítima: morreu nesta terça-feira, 29, Caio Henrique Bispo, de 27 anos, que estava no local e sofreu queimaduras por todo o corpo. A outra morte foi de Érica Thalita Rodrigues, de 25 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado pelo Corpo de Bombeiros em um dos quartos da casa queimada.

 

Não há informações claras sobre o que Caio Henrique fazia na casa de madeira de cerca de 65 anos, onde já moraram várias famílias, depois foi pensionato de estudantes universitários e nos últimos era ponto de venda de drogas e esconderijo de foragidos da Justiça, alguns deles cometendo furtos na região.

 

O local era palco de constantes brigas, muitas delas com uso de armas. As polícias Civil e Militar faziam constantes batidas no local e quase sempre encontrava objetos frutos de furto e roubo. Poucos dias antes do incêndio, a polícia encontrou no local seis bicicletas roubadas.

 

A história do incêndio da Tietê

O incêndio foi provocado por Lissandro Morais Branco, de 41 anos, que já foi um pequeno comerciante, mas ultimamente vivia entregue ao crack. Ele freqüentava o ambiente para conseguir drogas e naquele domingo ele tinha passado a manhã na casa querendo um pouco de crack. Segundo ele mesmo disse, uma pessoa saiu para buscar crack para consumirem, mas estava demorando.

 

Lissandro diz que colocou fogo na parte dos fundos da casa, mas as chamas subiram logo e rapidamente consumiram a casa de madeira. Pessoas saíram correndo, mas outras não conseguiram sair e foram queimadas.

 

Além de Érica Thalita, que teve o corpo carbonizado em um dos cômodos da casa, três pessoas foram resgatadas pelo Samu e bombeiros, todas com queimaduras de segundo e terceiro graus, entre eles uma mulher grávida e Caio Henrique Bispo, que permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário de Maringá.

 

Lissandro Morais Branco, após colocar fogo na casa, saiu caminhando a pé e foi preso pela Polícia Militar no momento em que seguia pela Avenida Colombo para Sarandi, onde morava. Ele continua preso.

Lissandro Moraes Branco

Lissandro Morais Branco não demonstrou remorso ao saber que uma pessoa morreu queimada por sua causa Foto: Facebook

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