Mesmo com a previsão de que o coronavírus tende a deixar de ser uma grande ameaça, todos os cuidados serão adotados para a realização da feira
Luiz de Carvalho
Depois de dois anos sem ser realizada e sofrer quatro adiamentos neste período, finalmente o maior evento do noroeste paranaense, a Exposição Feira Agropecuária, Comercial e Industrial de Maringá, a Expoingá, está de volta, tem data definida e começa a reorganizar a equipe que faz as coisas acontecerem. Com ela volta a certeza de movimentação de mais de meio milhão de reais em negócios, trabalho para vários milhares de pessoas e garantia de diversão para mais de 500 mil visitantes vindos de toda a região.
A Expoingá será o grande evento dos festejos alusivos aos 75 anos de Maringá, de 5 a 15 de maio, e abre as portas para todos os demais eventos tradicionais de Maringá, como Mês da Música, Femucic, Festival Nipobrasileiro, Festival Afrobrasileiro, Hallel…
Nesta semana, a diretoria da Sociedade Rural de Maringá (SRM) se reuniu e bateu o martelo: não há mais como continuar adiando a feira que há quase meio século tem data marcada todos os anos para chacoalhar a economia e viabilizar a todos os setores da economia a mostrar sua força.
A volta ocorre em todo o mundo
Representantes de outras entidades participaram da reunião, assim como o prefeito de Maringá, Ulisses Maia (PSD), e o secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação, Marcos Cordiolli. E todos chegaram a conclusão de que haverá segurança sanitária para a realização do evento sem colocar as pessoas em perigo e que a pandemia de coronavírus não vai mais manter o mundo paralisado.
Decisões semelhantes acabam de ser tomadas pelas sociedades rurais e prefeituras de Cascavel, Londrina, Umuarama, Paranavaí, Francisco Beltrão e Colorado, isto para ficar somente no Paraná, pois o mesmo acontece em outros Estados, outros países da América do Sul, de todas as Américas, do mundo inteiro.
Durante um discurso feito na Câmara de Vereadores, a presidente da SRM, Maria Iraclézia de Araújo, disse que a diretoria da entidade respeitou todas as determinações das autoridades sanitárias desde o primeiro momento da pandemia. Não somente por se tratar de normas constantes em decretos, mas principalmente porque a Sociedade Rural de Maringá colocou em primeiro lugar a segurança das pessoas, sejam elas da equipe da entidade, sejam os milhares freqüentadores que visitariam a exposição.
“A Expoingá pode esperar, o importante é a vida”, dizia ela, sempre citando que “perdemos amigos, conhecidos e diretores da Sociedade Rural para o vírus”.
A volta da Expoingá é o sinal de que todas as atividades estão voltando ao normal, o turismo está ocupando seu lugar de volta. As partidas de futebol no Estádio Willie Davis já têm uma média que se aproxima de 5 mil espectadores, os jogos do Unilife Maringá já lotam o Chico Neto. O mesmo já acontece em todo o Brasil.
Modernidade pós-pandemia
Em sua 48ª edição a Expoingá pretende mostrar ao público um agronegócio moderno, cooperativista, profissionalizado, que faz uso do desenvolvimento tecnológico, da biotecnologia, de pesquisas e inovações científicas para crescer e oferecer cada vez melhores resultados para o país.
Será também um palco de grandes de negócios, lançamentos de produtos e difusão de novos conhecimentos, com dezenas de palestras, cursos, encontros e debates, além de trazer para a população em geral muita cultura, lazer e entretenimento.