Durante a visita do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ao Show Rural Coopavel em Cascavel, nesta quarta-feira, 7, terceiro dia da programação do evento, o deputado federal Zeca Dirceu (PT), que fez parte da comitiva do ministro, apresentou indicadores dos investimentos, ações e políticas públicas que evidenciam o siginificativo aporte de recursos e apoio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao setor produtivo do Estado. “O governo Lula está cada vez mais próximo do agro do Paraná”, afirma Zeca Dirceu.
Na atual safra agrícola, o governo federal já oportunizou aos produtores paranaenses a contratação de quase 200 mil projetos de crédito rural, que somam cerca de R$ 50 bilhões. Destes, 81,86 mil contratos resultaram no repasse de R$ 40,99 bilhões em créditos concedidos ao agronegócio e outros R$ 8,20 bilhões para a agricultura familiar, neste caso por meio de 112 mil contratos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no Estado.
A carteira de crédito rural operacionalizada pelo Banco do Brasil, voltada ao agronegócio e à agricultura familiar na atual safra, já superou R$ 30 bilhões. De acordo com dados da instituição, foram desembolsados mais de R$ 12 bilhões em 55 mil operações de crédito para 30 mil clientes de 394 municípios paranaenses, ou seja, 98,7% do Estado. “Também estamos diante do maior Plano Safra da história do país, com a disponibilização de mais de R$ 364 bilhões em crédito rural para todo o Brasil e focando ainda em investimentos estruturantes, como a construção de armazéns e a recuperação de pastagens degradadas”, explica Zeca Dirceu.
A Caixa Econômica Federal (CEF), desde janeiro de 2023, financiou R$ 2,81 bilhões em projetos de Crédito Rural para o estado do Paraná. Foram atendidos 1.593 produtores rurais entre pequenos, médios e grandes, por meio de 2.888 contratos, que resultaram em mais de R$ 1,5 bi de financiamento de custeio do ciclo produtivo e investimento em infraestrutura agropecuária. A Caixa oferta, no Plano Safra 2023/2024, R$ 35 bilhões em crédito para produtores rurais de todo o país, de diferentes enquadramentos, além de propiciar repasses para agroindústrias e cooperativas do setor produtivo nacional, com condições de crédito mais vantajosas e de maior rentabilidade para a colheita.
Reflexos do desempenho nacional
No balanço das exportações nacionais dos primeiros 10 meses de 2023, o desempenho do país também representou uma conquista recorde e o Paraná se beneficiou diretamente desses indicadores. O Brasil registrou uma arrecadação de US$ 167 bilhões em receitas decorrentes das exportações, 5% a mais que em 2022. Os países asiáticos compraram US$ 89,14 bilhões em produtos brasileiros, seguidos da União Europeia, que deixaram aqui US$ 21,57 bi. Destaque para a China, que absorveu US$ 60,24 bilhões do volume de recursos gerados pelas exportações brasileiras.
“Como resultado de sua política internacional de respeito e reciprocidade, o governo abriu 78 novos mercados em 39 países de 5 continentes. Vale lembrar que o Paraná se beneficia dessa balança comercial favorável”, diz Zeca. “Aguardamos com ansiedade e muita confiança o anúncio da China de habilitação de novos frigoríficos, incluindo 6 plantas industriais paranaenses, para a venda de carnes de frango e bovina para o país asiático”, ressalta.
Recuperação de áreas degradadas
O oeste do Paraná é um pólo de excelência estadual do agronegócio e abriga a empresa líder mundial na geração de energia limpa e renovável. Um dos grandes programas sócioambientais da hidrelétrica é o “Itaipu Mais que Energia”, que pactua com todos os 399 municípios paranaenses e outros 35 do Mato Grosso do Sul compromissos e investimentos em projetos de sustentabilidade e de estímulo à geração de energia renovável da ordem de R$ 930 bilhões. Uma média de R$ 2 milhões em repasse por município.
Ainda com foco na valorização da produção sustentável, o deputado Zeca Dirceu destaca a criação, em 2023, do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas. O governo do Presidente Lula estabeleceu a meta de converter 40 milhões de hectares de pastagens degradadas em áreas agricultáveis ao longo de 10 anos, investindo em torno de US$ 120 bilhões, que se somam aos R$ 983,4 milhões do orçamento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Novo PAC. Recursos destinados à promoção da competitividade científica e tecnológica do agro brasileiro.
Por fim, com vistas ao estímulo para reduzir os custos de produção e a dependência externa do Brasil em fertilizantes, o Governo Lula estabeleceu a meta de aumentar a produção nacional de fertilizantes em 18% até 2026. “A tão sonhada reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), tem lugar de destaque nos planos de apoio, atenção e reconhecimento da importância da agropecuária pelo presidente Lula”, finaliza Zeca Dirceu.
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