Josué Tadashi Endo, candidato a vereador em Maringá

Se a Câmara precisa de fiscal, Josué Endo chega com prática, admiradores e inimigos

Polêmico, conservador radical e sempre disposto a sacrificar noites de sono para virar aos avessos os projetos em debate na Câmara, as leis aprovadas desde que o início da história da cidade e as receitas e despesas da prefeitura, Josué Tadashi Endo Júnior estreia na política como candidato a vereador prometendo ser um vereador exatamente como ele é.

 

“As pessoas conhecem meus posicionamentos antes mesmo de eu ligar o microfone e não vou fazer campanha fingindo ser outra coisa. Se as pessoas quiserem votar em mim é porque sou do jeito que sou e elas acham que a Câmara precisa de alguém com esse perfil”, diz Josué, comentarista do programa “Redação 91”, de segunda a sexta-feira a partir das 11h30 na Rádio Pinga Fogo FM.

Josué Tadashi Endo, candidato a vereador em Maringá

Josué diz ter consciência de que seus comentários agradam a muita gente, mas também desagradam pessoas importantes Foto: Arquivo

 

Desde que estreou na Rádio Jovem Pan de Maringá, o comentarista nunca se preocupou se o que diz vai ferir susceptibilidades. Ao contrário: às vezes é mesmo para ferir. “Meus comentários são para apontar quando uma autoridade, seja prefeito, secretário, vereador, deputado ou mesmo o presidente da República, está fazendo algo errado ou deixando de fazer algo que precisa ser feito. As pessoas não precisam concordar comigo, mas elas precisam saber o que está acontecendo”.

 

 

A Câmara precisa ser plural

Segundo Josué Endo, a denúncia tem um papel importante na construção de uma sociedade, uma cidade ou um país. A sociedade precisa de alguém que aponte o erro e, a partir daí, é possível que outros se juntem para cobrar uma solução”.

 

Sem poder aparecer no horário político do Tribunal Regional Eleitoral na TV, já que o partido Novo, a que está filiado, não tem candidato a prefeito em Maringá, Josué Endo está fazendo campanha no estilo que sempre deu certo no passado, que é aquele em que o candidato vai às pessoas e diz o que pretende fazer se for eleito. Como a maioria dos candidatos a vereador parece todos iguais, sendo as melhores do mundo e prometendo o que nem cabe a um vereador, Endo acredita que a sinceridade pode ser uma arma e tanto para convencer o eleitor que ele é merecedor do voto desse eleitor.

 

“Uma câmara é o espelho da população de uma cidade. Na sociedade tem gente preocupada com a empregabilidade, com o transporte público, saúde, educação, mobilidade, moradia… as pessoas pensam diferente uma das outras. A Câmara de Maringá precisa refletir isto: ter o vereador de esquerda, o e centro, o de direita, o conservador, o que vai brigar pelo distrito, o que prometeu e vai brigar por segurança. Eu, desde que estreei na Jovem Pan e mais estes ano na Rádio Pinga Fogo, sempre fui um fiscal do poder público e é isto que me proponho fazer como vereador. Como radialista, estudei as leis, cobrei vereadores, cobrei prefeito, secretários, arranjei inimigos, mas é isto que sei fazer e se o povo achar que a Câmara precisa de alguém com este perfil, aceito fazer isto também como vereador”.

 

Além de fiscalizador da coisa pública, Josué pretende defender as pautas do conservadorismo, como a preservação das instituições, como a religião, direitos de propriedade, hierarquia social e outros valores que fazem parte do programa de trabalho dos políticos de direita.

 

 

Como radialista, já é um fiscal

Filho da advogada Fatima Maria de Oliveira e do contabilista José Tadashi Endo, diretor e sócio do jornal O Diário do Norte do Paraná, Josué Endo é nascido em Maringá, já foi jogador de futebol, baterista de bandas de garagem e, na Universidade Estadual de Maringá (UEM), estudou Biologia e, depois, Direito. Se especializou em aposentadoria rural e tem escritório junto com a mãe.

 

Pai de um garoto pré-adolescente, Josué nunca sonhou em fazer carreira no rádio, mas, quando viu já estava lá e, como deu certo, foi ficando. Também nunca sonhou em entrar para a política, mas o trabalho no rádio lhe deu régua e compasso, pois como comentarista já está fazendo um trabalho parecido com o que cabe a um vereador.

 

 

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