Manual de Redação para vestibular dos povos indígenas

Pesquisadora lança na Flim o Manual de Redação para o Vestibular dos Povos Indígenas

Estudantes que pretendem prestar o vestibular dos povos indígenas do Paraná agora contam com um manual de redação sobre a prova. A obra lançada primeiramente em Curitiba, teve lançamento em Maringá nesta quarta-feira, 11, dentro da programação da Festa Literária Internacional de Maringá 2024, a Flim Fora do Centro, pela pesquisadora Luana de Souza Vitoriano Gonçalves, que atua no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

 

A falta de materiais didáticos e informações sobre a redação cobrada na prova motivou a pesquisadora a preparar a edição. Na obra, intitulada Manual de Redação para o Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná, os estudantes vão ter acesso sobre a organização do processo seletivo, estrutura da prova, critérios de avaliação, além de informações sobre temas e gêneros textuais cobrados em provas anteriores.

 

Lançado de forma independente pela Pedro e João Editores, o livro é gratuito e pode ser acessado neste link.

O Vestibular dos Povos Indígenas é organizado pelas universidades paranaenses em conjunto, em sistema de rodízio, o que muitas vezes leva a disparidades entre um vestibular e outro. A pesquisadora avaliou as provas anteriores para identificar as características da redação e identificou os principais tipos de texto cobrados.

 

“Nós fizemos um apanhado desses vestibulares anteriores para tentar identificar quais são os que mais aparecem, já que não há essa predeterminação, e aí nós chegamos à conclusão de que o que mais aparecia era a dissertação argumentativa e cartas”, explicou Luana.

Manual de redação para vestibular dos povos indígenas

Pesquisadora Luana Vitorino diz que os estudantes indígenas sentem falta de material que possa ajudá-los nas redações dos vestibulares Foto: Redes sociais

 

O livro conta com quatro capítulos que explicam como é a prova de redação, os gêneros textuais das provas que apareceram nas provas anteriores, conteúdo sobre tipos textuais e prática de texto. Em cada parte são apresentados exercícios e questões para que o estudante possa se inteirar de como a prova é constituída.

 

A obra chamou a atenção da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério dos Povos Indígenas, que recomendaram a obra para outros vestibulares indígenas que acontecem no país e tem estrutura parecida com o processo do Paraná.

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