O radialista Orlando Manin, um dos últimos pioneiros do rádio em Maringá e referência entre os locutores de programas sertanejos e que foi gerente de três emissoras de Maringá e trabalhou em cidades da região, morreu na madrugada deste domingo, 19, depois de uma série de complicações físicas. Ele tinha 85 anos, mais de 70 deles vividos em Maringá.
O velório acontece na Capela Prever da Rua Primo Monteschio, na Zona 2, e o sepultamento será às 17 horas no Cemitério Municipal.
Ele deixa viúva dona Leonor Arrabal Manin, também de família pioneira de Maringá.
Orlando João Zenaro Manin, também conhecido como Coronel do Rancho, era o caçula dos sete filhos dos pioneiros maringaenses Hermínio e Filomena Manin.
Chegou a Maringá quando tinha 12 anos, em 1950, foi auxiliar de projetista no Cine Maringá e entrou na Rádio Cultura com 15 anos, como operador de som. Daí em diante, fez de tudo, o que lhe deu experiência para gerenciar várias emissoras, três delas em Maringá.
Já há alguns anos que Orlando deixou o microfone, mas não por falta de voz ou de paixão pelo rádio. Foi simplesmente porque considerou que as emissoras AM acabaram e as FMs usam um estilo diferente daquilo que ele sempre fez.
Seu trabalho em prol da música sertaneja de raiz é reconhecido e está no livro do historiador João Laércio Lopes Leal sobre a história da cultura maringaense e estará em um livro que está sendo preparado pelo jornalista Donizete de Oliveira.