Com a aprovação pela Câmara de autorização para que o município de Maringá contrate financiamento para a construção de duas usinas fotovoltaicas, a prefeitura já está trabalhando na preparação da licitação das obras. Será licitada somente a execução, já que a prefeitura ganhou os projetos técnicos do Ministério de Minas e Energia e já tem as autorizações do Instituto Água e Terra (IAT) e da Copel. A previsão é de que uma das usinas começará a operar em 2023 e a outra em 2024.
Os vereadores aprovaram por unanimidade a autorização e o financiamento será feito junto à Finisa, da Caixa Econômica, uma linha de financiamento para infraestrutura e saneamento voltada ao setor público. Foi o juro mais barato encontrado pela prefeitura.
Previsão é de economia de 90%
O prefeito Ulisses Maia (PSD) comemorou a autorização pela Câmara e considera que este poderá ser um dos grandes projetos de sua administração. O investimento será de R$ 80 milhões, mas, segundo ele, quando estiverem prontas as usinas poderão abastecer todos os prédios públicos e gerar uma economia de até 90% na conta de energia paga mensalmente pela prefeitura. Chegando a este índice, o município poderá economizar até R$ 2 milhões por mês.
A primeira usina, com 110 mil metros quadrados, vai usar cerca de 11 mil placas de captação de energia solar e deve gerar 5 megawatts de energia. Ela será construída no Parque Industrial e deve ficar pronta em menos de 6 meses após o início. A segunda começa a ser construída na sequência, em uma área rural próxima ao distrito de Iguatemi, também com capacidade para gerar 5 megawatts.
Segundo o prefeito, além de produzir sua própria energia e fazer uma economia considerável, a prefeitura de Maringá ainda estará alinhada com a sustentabilidade, produzindo energia sem causar impactos no meio ambiente e sem consumir recursos naturais.