Em sua primeira viagem a Maringá para conversar com o prefeito, Ulisses Maia (PSD), comandantes da Polícia Militar, delegados de polícia e gestores de unidades prisionais, o novo secretário de Segurança Pública do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, esteve no complexo penitenciário de Maringá, formado pela Penitenciária Estadual (PEM), Casa de Custódia e Penitenciária Industrial de Maringá – Unidade de Progressão (PIM-UP), e conheceu o programa de ressocialização de presos que objetiva reduzir a reincidência e preparar o preso para a reinserção na sociedade com estudo e profissão definida.
O secretário esteve acompanhado pelo diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (Deppen), Osvaldo Messias Machado, que já dirigiu o complexo de penitenciárias de Maringá e foi um dos idealizadores do programa de ressocialização com base no trabalho, estudo e remição de pena.
Policial penal não é carcereiro
“Nós não somos carcereiros. Como policiais penais não podemos simplesmente deixar o preso na masmorra para o cumprimento do tempo da pena e depois colocá-lo de volta no seio da sociedade”, disse o coordenador Regional da Polícia Penal em Maringá, Julio Cesar Vicente Franco, que junto com Osvaldo Machado idealizou o programa que hoje é aplicado pela Polícia Penal do Paraná.
“Como policiais penais, vamos trabalhar com tratamento penal, nós temos a obrigação de trabalhar o preso e devolver para a sociedade um cidadão melhor. Nós sabemos que se o preso fica aqui sem ser trabalhado pelo estado, ele será trabalhado pelo crime”, continuou Franco.
Parque industrial no pátio
Na Penitenciária Industrial – Unidade de Progressão há várias mini-indústrias que empregam os presos, como uma fábrica de artefatos de cimento, uma recicladora de vidro, recicladora de plástico, canteiro de mudas, horta e uma padaria que produz pães e confeitos para todas as unidades prisionais do noroeste do Paraná e para algumas empresas públicas, como hospitais e o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Além disso, a Polícia Penal mantém convênios com órgãos públicos e empresas que empregam mão de obra de presos.
A prefeitura de Maringá, por exemplo, tem presos trabalhando no setor de Obras, Viveiro Municipal e em programas de reflorestamento de bosques e fundos de vale.
Estrutura para o trabalho
A convite de Osvaldo Machado, Julio Franco e do diretor diretor da Penitenciária Industrial, Vanine Gomes, o secretário e demais membros da comitiva conheceram a PIM-UP, onde é executado o programa de ressocialização. Primeiro o preso aguarda na Casa de Custódia e após receber a condenação vai para a Penitenciária Estadual e somente o preso que tiver cumprido parte da pena e apresentar bom comportamento e disposição para estudar chega à PIM-UP, onde ele terá estudo regular, com remição por dias de estudo, por dias de trabalho e mesmo por leitura de livros.
Na Penitenciária Industrial – Unidade de Progressão há várias mini-indústrias que empregam os presos, como uma fábrica de artefatos de cimento, uma recicladora de vidro, recicladora de plástico, canteiro de mudas, horta e uma padaria que produz pães e confeitos para todas as unidades prisionais do noroeste do Paraná e para algumas empresas públicas, como hospitais e o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Além disso, a Polícia Penal mantém convênios com órgãos públicos e empresas que empregam mão de obra de presos. A prefeitura de Maringá, por exemplo, tem presos trabalhando no setor de Obras, Viveiro Municipal e em programas de reflorestamento de bosques e fundos de vale.
O secretário Hudson Leôncio elogiou a nova forma de trabalhar da Polícia Penal do Paraná e colocou a Secretaria de Segurança à disposição para o atendimento de todas as necessidades para que alcance o objetivo de oferecer aos presos condições para que saiam da prisão como cidadãos prontos para a reinserção na socidade.