O Centro de Controle Integrado (CCI) da Guarda Civil Municipal de Maringá ajudou na prisão de mais de 60 pessoas identificadas remotamente pelo sistema de reconhecimento facial. Esta função agora é expandida com a entrada do CCI no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp CAD), uma plataforma do Ministério da Justiça.
A informação é do secretário municipal de Segurança Pública, Ivan Quartaroli, que esclareceu que o sistema de monitoramento do CCI, que faz a varredura de vários pontos da cidade, principalmente na área central, identifica pessoas que estão com mandados de prisão em aberto. A informação é repassada para a polícia, que efetua a abordagem e, se for o caso, a prisão. Também os guardas municipais podem fazer este trabalho.
Além do reconhecimento facial, o monitoramento pode identificar também carros e motocicletas com envolvimento em ocorrências policiais ou que estejam com queixa de furto. No início de dezembro, por exemplo, um automóvel com cinco homens envolvidos em crimes foi localizado pelo sistema quando voltava de Sarandi para Maringá e interceptado pela Polícia Militar na Avenida Gastão Vidigal. Os ocupantes teriam reagido e acabaram mortos pela PM.
O secretário explicou que o CCI foi instalado pela prefeitura de Maringá e encampou o sistema de câmeras que já estava instalado, totalizando 140 câmeras de alta resolução, colocadas em pontos estratégicos. “Embora seja adquirido pela prefeitura para a Guarda Civil Municipal, o centro está à disposição de todas as forças de segurança de Maringá e agora, com o Sinesp CAD, as informações são amplificadas com dados do arquivo do Ministério da Justiça”.
Segundo ele, as polícias podem, se quiserem, utilizar salas separadas para fazer o acompanhamento de alguma situação. “Eles [os policiais] podem acompanhar situações em tempo real e podem recuperar imagens do que já ocorreu há dias ou meses”.
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