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Geração de energia em propriedades rurais é tema de debates na Expoingá

Por iniciativa da Sinergi Cooperativa e Sociedade Rural de Maringá (SRM), com apoio do governo do Estado, foi realizada durante toda esta terça-feira, 8, no Centro de Eventos II do Parque de Exposição de Maringá, a segunda edição do Congresso Brasileiro de Geração Compartilhada, que reuniu entidades, empresários e produtores rurais interessados na geração própria de energia elétrica, seja energia solar, centrais hidrelétricas, aproveitamento do vento ou de biomassa. Representantes de cooperativas de geração de outras regiões do Brasil apresentaram exemplos de iniciativas que estão dando certo em seus Estados.

O evento idealizado pelo presidente da Sinergi, João Garcia, ganhou projeção nacional e foi divulgado na grande imprensa Brasil, com destaque para matérias publicadas pelo jornal Valor Econômico, uma publicação da Rede Globo e Folha de São Paulo especializada em economia, assim como do portal Terra e outros grandes portais de notícias.

Como parte do evento aconteceu o Fórum das Cooperativas de Geração Compartilhada, que reuniu representantes das Cooperativas de geração compartilhada, da Confederação Alemã das Cooperativas (DGVR) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Ao fazer a abertura junto a presidente da SRM, Maria Iraclézia de Araújo, João Garcia explicou que o objetivo era discutir e incentivar a implantação de usinas de geração, encontrar meios para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que o setor dispõe. “Este congresso acontece em um momento oportuno, onde o setor de energias renováveis passa por mudanças regulatórias que irão definir o futuro do segmento, principalmente para as pessoas e empresas que pretendem atuar na geração de energia limpa como forma de investimento”.

João Garcia destacou que empreendedores que investem em plantas de geração de energia limpa podem participar de uma cooperativa de energia renovável com o objetivo de obter uma receita mensal através do compartilhamento dos créditos com outros cooperados.

 

A Expoingá como ambiente para o debate

A presidente da Sociedade Rural, Maria Iraclézia, falou da importância de a entidade e a Expoingá fazerem parte deste momento de transformação da matriz energética brasileira. Segundo ela, com esta iniciativa de João Garcia, que é membro da SRM, a Expoingá cumpre o importante papel de fornecer o ambiente propício para o debate e tomadas de decisão, pois junta no mesmo local o empresário interessado na venda dos equipamentos, as cooperativas que farão a comercialização da energia gerada, o produtor rural e o governo, por meio da Secretaria da Agricultura, com seus órgãos de apoio à produção de energia nas propriedades rurais como mais uma fonte de renda para o produtor.

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Maria Iraclézia disse que a Sociedade Rural de Maringá é parceira na difusão dos projetos de geração de energia Foto: Ivan Amorim

 

Sol e biomassa

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, falou das mudanças que a geração de energia deve provocar no campo e destacou alguns programas do governo do Estado para apoiar este tipo iniciativa, inclusive projetos do próprio governo, como o de investimentos em biogás.

“Nós precisamos investir em duas fontes já bastante conhecidas, que são sol e biomassa”, disse. Segundo ele, com o rebanho bovino, criação de frangos e de suínos, o Paraná produz dejetos que podem gerar energia e ao mesmo tempo beneficiar o meio ambiente.

“A energia é um insumo cada vez mais relevante nos processos produtivos, a tal ponto que compõe grande parte do custo de produção. “E agora buscamos fontes mais sustentáveis. Temos oportunidades grandiosas de sermos produtivos do ponto de vista econômico e ambiental, demonstrando que fazemos as coisas do jeito certo”, disse.

 

 

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