incêndio criminoso

Morre Ana Paula, 34, terceira vítima de incêndio criminoso na Rua Tietê, em Maringá

Foi confirmada nesta quinta-feira, 29, a morte de Ana Paula Silva, de 34 anos, que estava internada na Ala de Queimados do Hospital Universitário de Londrina, após ser resgatada em um incêndio em uma casa da Rua Tietê, na Zona 7 de Maringá. Ela é a terceira pessoa a morrer vítima do incêndio, que foi criminoso, iniciado por um homem que tinha ido ao local em busca de drogas.

 

Durante o incêndio morreu carbonizada Érica Thalita Rodrigues, de 25 anos, e alguns dias depois o estudante Caio Henrique Bispo, de 27.

O incêndio aconteceu no dia 13 de novembro e Ana Paula foi intubada no local e encaminhada para a Santa Casa, mas, devido à gravidade das queimaduras, ela foi encaminhada para o HU de Londrina, onde recebeu atendimento especializado, mas não resistiu.

 

Relembre o caso

A casa de madeira da Rua Tietê, na Zona 7, foi construída há mais de 60 anos e nas últimas décadas foi república de estudantes e pensionato, mas já há alguns anos era uma concorrida boca de fumo e moradia de drogados e ladrões. No dia 13 de novembro, um domingo, um grupo de pessoas estava no local para consumir drogas, quando Lissandro Morais Branco, de 41 anos, morador em Sarandi, se revoltou por não receber logo o crack que tinha ido buscar. Segundo disse, quis dar um susto na pessoa que lhe prometeu a droga e colocou fogo fogo na casa. Depois disso, foi embora para Sarandi, caminhando a pé.

 

Rapidamente as chamas tomaram conta da casa e das nove pessoas que se encontravam no ambiente algumas não conseguiram, como foi o caso de Érica Thalita, que estava em um quarto e morreu carbonizada. Caio Henrique, Ana Paula e outra mulher foram socorridas em estado grave.

Lissandro Moraes Branco

Lissandro Morais Branco está preso, à disposição da Justiça Foto: Facebook

 

O criminoso, Lissandro Branco, foi detido pela Polícia Militar enquanto a casa ainda estava queimando. Ele caminhava a pé pela Avenida Colombo e disse que ia para Sarandi. Ele continua preso à disposição da Justiça.

 

 

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