Desde a juventude, o filho do sindicalista Adenias Raimundo de Carvalho envolveu-se em atividades culturais e movimentos de fundo social; Jairo de Carvalho foi um dos líderes do movimento de estudantes da Universidade Estadual de Maringá pela gratuidade do ensino
Jairo de Carvalho em foto de Antonio Carlos Locatelli
Morreu no início da noite desta sexta-feira, 9, no Hospital Paraná, o professor Jairo de Carvalho, funcionário da Universidade Estadual de Maringá (UEM), lotado no Núcleo de Educação a Distância (NEAD), que lecionava também no Ceebja e em colégios estaduais de Maringá. Ele tinha 61 anos e deixa viúva a professora aposentada Conceição Franco, a Zica, e a única filha, a jornalista Hortênsia Franco de Carvalho.
Jairo de Carvalho foi vencido por um câncer que já tinha atingido o pulmão e outras partes do corpo, inclusive o cérebro. O diagnóstico foi feito há menos de três semanas.
Desde a adolescência, Jairo tem levado uma vida bastante ativa. Ele participou do movimento negro de Maringá e foi um dos fundadores da Associação União e Consciência Negra, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e participou do Cine Clube de Maringá, de grupos de teatro, além de outras atividades culturais.
Na década de 1980, quando cursava História na Universidade Estadual de Maringá, foi presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e um dos líderes das manifestações dos estudantes pela gratuidade do ensino nas universidades estaduais do Paraná.
Jairo de Carvalho era de família pioneira de Maringá e viveu toda a vida na Zona 7, onde nasceu, cresceu e viveu.
A casa de seus pais, Celina e Adenias Raimundo de Carvalho, na Rua Visconde de Nassau, foi palco de muitos encontros de estudantes da UEM na época da luta pela gratuidade do ensino universitário de Maringá.
O velório acontece neste sábado das 8 às 14 horas no Prever do Cemitério Parque, onde acontece o sepultamento às 14 horas.