Morreu no final da tarde desta quarta-feira, 1º. de dezembro, o pioneiro maringaese Juvenal Fusinato, de 91 anos, que desde a década de 1950 foi proprietário de uma chácara onde é o Jardim Novo Horizonte. Natural de Ibirama, Santa Catarina, Juvenal era marido da professora Polônia Altoé Fusinato (irmã do falecido professor Geraldo Altoé) e pai de Anselmo, Vitório e Maurício Fusinato.
O corpo está sendo velado na Capela do Prever da Zona 2 e o sepultamento será às 17h18 no Cemitério Municipal.
“Não vendo, não troco, não dou”
Juvenal e a mulher viveram muitos anos na chácara de 2,5 mil metros quadrados, onde criaram os filhos e plantavam de tudo. Mesmo depois que a região foi loteada e nasceu o Jardim Novo Horizonte, o casal manteve a propriedade, onde, já aposentado, Juvenal trabalhava todos os dias.
A família foi morar em outra região da cidade, mas todas as manhãs Juvenal Fusinato ia para a propriedade capinar, roçar, podar árvores, plantar e colher, embora as imobiliárias tivessem sempre alguém batendo na porta da família na tentativa de comprar a propriedade para construir um condomínio.
Em 2010, o jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, publicou a matéria “Não vendo, não troco, não dou” sobre a resistência de Fusinato diante das ofertas milionárias das imobiliárias. O texto é de Hélio Strassacapa e as fotos de Fábio Dias.
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