Lesou, paciência
Um importante empresário do noroeste paranaense, dono de grande rede de lojas, aparece em um vídeo falando em bancar ônibus e convidando pessoas para irem protestar em Brasília.
Milhares de cópias do vídeo foram encaminhadas para a Polícia Federal, Supremo Tribunal Federal, enfim…
Há quem diga que está cada vez mais próxima a manhã que o tal empresário vai descobrir o que significa o termo Lesa Pátria.
Vinícius Júnior em Maringá
O Campeonato Paranaense está de volta, o Willie Davids é um dos principais templos do futebol e Maringá tem dois times na elite.
Ir ao estádio é um prazer que o maringaense precisa praticar mais. Lá tem coisas que só podem acontecer lá, como, por exemplo, xigar o adversário. Para alguns torcedores, isto não tem preço e se desgoelam até a voz não sair mais.
Tudo bem, mas antes de abrir a boca é bom lembrar que em Maringá vigora a Lei Vinícius Júnior, que prevê pesadas penas para quem cometer crime de racismo e discriminação no estádio.
A lei é de autoria da vereadora Ana Lúcia, aprovada por todos os demais vereadores, reforçando leis que já existem no País. Ela coloca Maringá um passo à frente no combate ao racismo.
Mas, com relação à mãe do juiz, se tem lei ela ainda não foi sancionada.
Algo do novo no Novo
O partido Novo garante que vai disputar as mais importantes prefeituras do Paraná. Outros partidos, se quiserem, que se coliguem.
Em Curitiba já foi lançado o nome do deputado cassado Deltan Dallagnol e em Maringá o Novo quer de todo jeito que seu candidato seja o ex-deputado Homero Marchese.
Chega de apanhar
Os secretários de Ulisses Maia que pretendem sair candidatos devem deixar seus cargos até o fim do primeiro trimestre, alguns deles o farão com temor, pois podem perder um excelente ‘emprego’, bem pago e de importância perante a sociedade e ainda não serem eleitos.
Outros não vêem a hora de limpar as gavetas e sair para a campanha. É o caso do secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo Ribas. É que uma vez fora da secretaria, os vereadores não terão mais como fazer aqueles discursos inflamados contra ele.
Ultimamente, ninguém apanhou mais dos vereadores de Maringá do que Paulo Gustavo, até mesmo quando ele estava presente no plenário. Apanhou por cada galho que caiu e até pelo que não caiu.
A voz do dono e o dono da voz
Os áudios com a voz do ex-prefeito Silvio Barros que circularam pelas redes e que o grupo dos Barros e o Progressistas se apressaram a dizer que era um mau uso da Inteligência Artificial, ainda não tem comprovação de que foram produzidos por Inteligência Artificial. E se foi, quem o fez, quem distribuiu, qual o objetivo?
Uma coisa é certa: os áudios não têm nada que desabone Sílvio, ao contrário, são palavras educadas, como costumam ser as dele.
Agora, uma coisa se pode ter certeza: se aquele material é mesmo fruto de Inteligência Artificial, candidatos que se preparem porque fica claro que é possível produzir sujeiras de todos os tipos numa campanha eleitoral.
E nem tudo que imita a voz de alguém é Inteligência Artificial. O Marcelo Adnet, por exemplo, é uma inteligência bem verdadeira, não há nada de artificial nele.
Outra certeza: esse história foi boa pro Silvio Barros, que com isto ganhou bastante espaço na imprensa, nas redes e na boca do povo. O marketeiro já pode pedir aumento.
Maringá na Vila Famosa
Além do Viola, Wilame, Castaldelli, Larissa, Jari, Takao e Téle, o Santos Futebol Clube tem mais de maringaense a partir de agora. A equipe masculina de tantas glórias agora trará nas omoplatas o logotipo da FTFoods, empresa maringaense que hoje é o sexto maior frigorífico do país.
A GTFoods, através da marca Canção, é nova patrocinadora oficial do Santos FC até o final de 2026.
Além do espaço na camisa do time santista, a Canção programa ações promocionais envolvendo jogadores e torcedores, bem como publicidade no mobiliário da Vila Belmiro, como placas de campo, artigos de merchandising, backdrops, decoração de camarotes e ativação nas redes sociais.
Com o patrocínio, a marca, que faz parte do mix de produtos da GTFoods, potencializa seu branding em alcance nacional. “A Canção objetiva ser reconhecida ainda mais pelos consumidores como uma marca de produtos de alta qualidade, práticos e saborosos, unindo sua imagem ao clube santista em um momento importante, de reconstrução da equipe”, afirma o CEO da GTFoods, Rafael Tortola.
E tu te chamarás Psicológica
A atriz Kika Kalache tem mais de 30 anos de carreira, fez muito teatro,estudou interpretação, fez Faculdade de Artes Cênicas, estou Teatro no Sorbonne Novelle Paris, esteve em novelas como Ti-Ti-Ti-, América, Cobras & Lagartos, O Clone, tudo isso para de agora em diante ser conhecida como “A Psicológica”.
Por sua curta passagem em Terra e Paixão, mudandas as vidas de Petra e Ramiro, a atriz passa a ser conhecida como Psicológica.
Dá até para ouvir a chamada de uma futura novela. “Nesta segunda estreia a nova novela da Globo, Fogo Sobre Terra, com Juca de Oliveira, Gabriel Braga Neto, Camila Pitanga e A Psicológica”.
Não dormindo para não sonhar
É de se perguntar se o deputado licenciado Ricardo Barros dormiu bem depois de elogios públicos ao presidente Lula. Como ele jogava (jogava ou joga?) no time Bolsonaro, ele já deve ter se recordado do que os formados no Gabinete do Ódio costumam fazer com quem não leu direito a cartilha do bolsonarismo. Se ele dormiu, deve ter tido pesadelos com Bibiano, Santa Cruz, Joice Hasselmann e outros.
Reza a lenda…
… que, no final de década de 1970, O Diário tinha dois editores-chefes, um representando o grupo de sócios direitistas, que apoiava o governo militar, e outro representando o sócio esquerdista, Ramires Pozza, que tinha interesse em se eleger deputado federal. Cada editor tinha sua equipe e assim a Redação tinha o grupo da direita e o comunista.
Os dois lados eram formados por profissionais competentes, mas todos os dias, na hora do fechamento da edição, tinha quebra-pau. O editor da direita, o experiente Waldomiro Baddini Neto, queria emplacar a manchete, mas Laércio Souto Maior, comunista declarado, que chegou a ser preso político pelo regime militar, queria manchete dando pau no governo – qualquer governo, federal, estadual ou municipal.
Num fechamento de edição, o que fechou foi o tempo e os dois editores trocaram xingamentos, ofensas, espuma no canto da boca, olho no olho, ‘idiota é você!’, dedos em riste, empurrãozinho pra lá, empurrãozinho pra cá, chutinhos, e iam saindo na porrada, quando a turma do deixa disto apareceu e puxou um pra lá, outro pra cá. Laércio foi dar de dedo, mas Baddini esticou o pescoço e meteu o dente no dedo do rival.
Laércio e Baddini sempre se respeitaram e se mantiveram grandes amigos, apesar do incidente. E, é claro, deram boas risadas da palhaçada que protagonizaram.
Voando cada vez mais baixo
No começo eram só rumores, mas quando se trata de crises em grandes empresas os rumores têm a péssima mania de virar realidade.
É o caso da Gol Linhas Aéreas. Os rumores sobre uma crise geraram uma crise real, as ações da empresa caíram na bolsa de valores, a empresa reduz voos e isto gera pressão sobre preço de passagens. O passageiro, é claro, fica com um pé atrás.
Com dívida de R$ 20 bilhões, a Gol deverá entrar com pedido de recuperação judicial, só que nos Estados Unidos, para rever contratos em meio ao processo de reestruturação financeira.
Uma possível reorganização financeira seguindo a lei norte-americana do Chapter 11 daria a Gol uma melhor possibilidade de renegociar seus acordos, principalmente os firmados com as empresas de arrendamento de aviões.
O Plano da Gol Linhas Aéreas de negociar seus contratos diretamente com seus fornecedores pode não ser viável, dizem os especialistas.
Reza a Lenda…
… que era fácil saber quando O Diário tinha uma manchete quente: quem passasse pela Vila Operária, Vila Nova ou Jardim Aeroporto veria uma fumaça negra saindo da chaminé do jornal.
É claro que isso é só lenda, mas compreende-se pelo fato de O Diário ser, provavelmente, o único jornal do mundo a ter chaminé. E das grandes, tão gigante quanto a da Sanbra. É que o jornal ocupou um prédio que da década de 1950 à de 1970 pertenceu à indústria Anderson Clayton, e fabricava as margarinas Claybon e Saúde, mais óleo de soja famosos no Brasil inteiro. O terreno tinha 26 mil m², entre a via férrea e as avenidas Centenário e Tuiuti, onde hoje é a estação rodoviária de Maringá.
Do jeito que só o Ítalo sabe contar
Quem gosta de história da fase de formação das cidades do Paraná, contada de forma que pouquíssima gente pode fazer, não pode perder as publicações que Ítalo Fábio Casciola está fazendo no portal O Bem Dito, de Umuarama. Ítalo é um dos melhores jornalistas do Paraná e que optou por nunca sair da cidade que ele viu nascer e crescer, portanto, as histórias que conta geralmente o tiveram como testemunha e mesmo como personagem.
Aqui está uma delas. Clique e leia