dengue hemorrágica Daniel Barbosa Quessada

Daniel Barbosa Quessada, 20 anos, é a segunda vítima de dengue hemorrágica em Maringá em três dias

Pouco mais de 24 horas depois que a farmacêutica Giselle Ruggeri Chiuchetta, morta por dengue hemorrágica, foi cremada, o estudante de Direito Daniel Barbosa Quessada, de 20 anos, foi morto também pela dengue hemorrágica, na noite desta quinta-feira.

Daniel pertence a uma família bastante conhecida em Maringá.  Seu pai, Walmir Rogério Quessada, é proprietário da Cerprosoft – Softwares e Sistemas de Gestão, na Avenida Guaíra, e a mãe é a psicóloga Regina Barbosa.

Segundo o leiloeiro Werno Klöckner, tio de Dani, a morte surpreendeu a todos. O rapaz estava bem até na quarta-feira, esteve no velório de uma amiga da família e a noite começou a se sentir mal e precisou ser levado a um hospital, onde piorou e faleceu na quinta-feira a noite.

O caso surpreendeu a todos, principalmente porque Daniel Barbosa Quessada era tido como um jovem muito saudável, não cometia abusos, não tinha vícios e gostava de praticar natação, tênis e voleibol.

“Dani, meu coração tá em pedaços. Esteja em paz meu menino”, escreveu no Facebook a estudante de Enfermagem Gabriela Gomes, uma amiga. “Nossa cidade perde hoje um guerreiro e um bom maringaense”, escreveu em uma rede social o jovem jornalista Luiz Neto, comentarista da TV Jovem Pan em Maringá. Ele conheceu Dani Quessada há pouco tempo e participavam de discussões políticas. Dani, como era conhecido entre os amigos, tinha marcado uma visita à prefeitura para conhecer a estrutura da administração municipal.

Várias outras pessoas, sobretudo jovens, também lamentaram nas redes sociais a perda do amigo, entre eles alunos do curso de Direito da Faculdade Cidade Verde, onde Dani, como era conhecido, estudava.

O corpo de Daniel Barbosa Quessada está sendo velado no salão nobre da Capela Prever da Zona 2, em frente ao portão do Cemitério Municipal. O sepultamento está marcado para as 16h30 no Cemitério Municipal.

Coincidentemente, Dani morreu no mesmo dia em que a prefeitura comandava um mutirão de limpeza, providência para tentar eliminar objetos e ambientes que possam servir como criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya. Segundo a Secretaria de Saúde, em um mês os índices de infecção por dengue em Maringá cresceram 286%.

Na última terça-feira Maringá perdeu também a farmacêutica Giselle Ruggeri Chiuchetta, de 47 anos, descendente de duas famílias de pioneiros maringaenses e uma das diretoras do Laboratório São Camilo.

 

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