GTFooods oferece 300 vagas de empregos

GTFoods amplia portfólio e expande em novos segmentos, como pescado e fécula

Listado como uma das 500 “Maiores e Melhores” empresas do Brasil pela revista Exame e uma das primeiras na produção de produtos alimentícios, o Grupo GTFoods, que teve origem com a empresa Frangos Canção, em 1992, amplia seu portfólio de produtos e dá prosseguimento a um plano de expansão que vai muito além da produção de proteína animal. Para isso, conta com caminhos que abriu ao longo dos anos nos mercados interno e externo, com atendimento de clientes em todos os continentes.


A empresa que começou com um abatedouro de frangos já chegou à área da tecnologia, passou a investir no setor das féculas com a aquisição de empresas tradicionais no ramo e se prepara para ampliar o leque das proteínas animais colocando em seu portfólio cortes de pescados, bovinos e suínos. E isto é apenas o começo de uma expansão planejada.


“Procuramos sempre o constante desenvolvimento, seguimos investindo em melhoria da produtividade e expansão da capacidade de algumas linhas de produtos do segmento industrial. Temos planos estratégicos para cada área de atuação que irão contribuir no crescimento de todo o Grupo”, relata Rafael Tortola, presidente do Grupo GTFoods.


Ele explica que “sabemos das oportunidades de negócio e das demandas do mercado. Temos uma equipe capacitada para desenvolver produtos de alta qualidade atendendo aos mercados mais exigentes no mundo. Estamos preparados para novos desafios, sempre buscando inovar os nossos produtos”.

 


Confiança na industrialização da mandioca


A diversificação começou quando a empresa que vendia frango no Brasil e no exterior decidiu comprar a massa falida da Lorenz, uma das pioneiras na produção de fécula de mandioca no mundo, criada há mais de um século. Com a aquisição das indústrias fechadas e sucateadas em Santa Catarina, Umuarama e Cianorte, em pouco tempo a GTFoods, que estava entre as cinco maiores empresas avícolas do país, tornou-se também uma das cinco maiores esmagadoras de mandioca.
Em 2021, a Lorenz comemorou o aumento de 70% em volume de vendas nos últimos cinco anos, desde que foi adquirida pelo Grupo GTFoods.


Atualmente, a Lorenz se destaca por oferecer soluções customizadas para cada um de seus clientes no Brasil e no exterior. Fornece também produtos para o mercado de molhos, aromas, fragrâncias, luvas cirúrgicas, atomatados, papel, suplementação alimentar, entre outros.


Nesse setor, o passo seguinte foi a compra CM3 Amidos, companhia com sede em Paranavaí, especializada na produção de amidos regulares e modificados. Com essa aquisição, o Grupo continuou crescendo dentro do projeto de faturar mais de R$ 3 bilhões em 2021.


Com a aquisição da fecularia CM3, que entrou na divisão de negócios Lorenz, o Grupo GTFoods tenciona ter mais outras duas unidades feculeiras. “Pode ser aquisição de novas plantas ou montagem de novas empresas. O planejamento é, nos próximos três anos, ter mais duas plantas industriais”, informou o gerente corporativo de Novos Negócios do grupo, Aleksandro Barbosa Siqueira. Negócios estão sendo prospectados no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, estados com grande produção de mandioca para fins industriais.

 

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Tilápia, a nova investiga do GTFoods

Se o sucesso do Grupo GTFoods vem das granjas de frango e das raízes de mandioca produzidas no Arenito Caiuá, agora vem também dos tanques de criação de peixes, a maioria deles também na região do Arenito Caiuá.


A entrada do gigante na aqüicultura deverá trazer resultados bastante positivos para proprietários rurais que se dedicam à criação de tilápias. Agora têm um comprador garantido e que pretende levar a produção para todo o Brasil e os demais continentes em forma de filés.


Em janeiro, o Grupo GTFoods iniciou sua entrada no mercado de pescados. Segundo a empresa, essa nova empreitada é um passo importante na história do grupo, que, para expandir seus negócios, assumiu uma operação de abate de tilápias em Mandaguaçu, município que fica a poucos quilômetros das instalações onde nasceu o Frangos Canção e hoje é sede do GTFoods, na região de Maringá.


A iniciativa faz parte do planejamento estratégico da companhia e tem como objetivo consolidar a GTFoods entre as principais lideranças do mercado de peixes nos próximos cinco anos.


O movimento, que pode ser visto como uma tendência entre as gigantes do setor avícola, marca as atuais oportunidades da piscicultura, um segmento aquecido e com grandes expectativas de desenvolvimento. Conforme a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o consumo per capita global de pescados deve subir em 5% na próxima década, demonstrando o potencial de um mercado que se beneficiará muito com a expertise e o modelo de negócios adotado pela cadeia produtiva do frango. 


O GTFoods está entre as cinco maiores empresas avícolas do país e entre as cinco maiores esmagadoras de raiz de mandioca e com a entrada no negócio da tilápia fica claro que a expansão não para por aí. O próximo passo também diz respeito à proteína animal. A empresa está ultimando detalhes com abatedouros de bovinos e de suínos no Paraná e no Mato Grosso do Sul para, em breve, aproveitar a rede que construiu com o frango, para também enviar carne de gado de e porco para todo o Brasil e dezenas de países nos cinco continentes.

 

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Gigante do setor de alimentos agora investe em tecnologia


Na última semana de abril, o Grupo GTFoods inaugurou seu braço no setor de tecnologia, a GTtech, startup que chega para somar com outras cerca de 180 iniciativas maringaenses que fazem de Maringá um dos principais pólos de inovação do Brasil. O setor movimenta cerca de R$ 1,2 bilhão ao ano, segundo a Secretaria de Inovação da prefeitura de Maringá.


Criada para atender e suprir, a princípio, a demanda interna, a GTtech é mais uma unidade de negócios do grupo, junto aos frigoríficos, as fecularias, os postos de combustíveis e a indústria de embalagens.


“A ideia surgiu da nossa necessidade de automatizar e integrar os processos da companhia. O objetivo é trazer mais inteligência de mercado para a nossa atuação, melhorando a rapidez e a assertividade com que interpretamos dados e tomamos decisões”, explica o vice-presidente Executivo e Financeiro da GTFoods, Carlos Eduardo de Grossi Pereira.


Apesar da avicultura brasileira ser um segmento acostumado a empregar alta tecnologia em suas operações – tanto que, atualmente, o país é o maior exportador de carne de frango do mundo – o Gerente Corporativo de Tecnologia da Informação do Grupo GTFoods, Sílvio Gomes, identificou uma dificuldade em encontrar fornecedores que falassem a mesma língua da empresa e tivessem um tempo de resposta adequado ao cronograma institucional. “Entendendo essa carência, decidimos criar um braço tecnológico dentro de casa, investindo em inovações de software e hardware capazes de nos alimentar com informações confiáveis”, explica.

 

Trabalho começa pelo ambiente de produção

Tendo a automação e a precisão como horizontes, os primeiros desafios da GTtech serão mecanizar o ambiente de produção, gerar bons níveis de controles lógicos programáveis (CLP’s), extrair dados e conhecimento do processo industrial, aprimorar leituras e melhorar a integração entre maquinários. “Nós vamos criar uma gama de aparatos tecnológicos que resultem em mais informações sobre a cadeia.  A GTFoods, hoje, produz mais de 500 mil frangos por dia, e para que a nossa atuação seja ainda mais eficiente, precisamos de recursos que possibilitem uma leitura precisa das linhas de produção”, esclarece Pereira.


O grupo, que já possui uma infraestrutura com cerca de cinco mil máquinas, investiu mais de R$ 500 mil para dar à GTtech uma atmosfera propícia à inovação. “Queremos que essa nova unidade de negócios exale tecnologia”, disse o vice-presidente Executivo e Financeiro da GTFoods. O objetivo é que a empreitada tenha vida própria e expanda sua atuação para o mercado externo em breve.


De acordo com Pereira, além de ganhar novos mercados, a GTtech trará um grande diferencial para a GTFoods ao superar um dos maiores desafios da agropecuária nacional: “Nosso principal objetivo com a GTtech é conseguir traduzir tecnologia em “business”, transformando  commodities em  produtos competitivos e, ainda, gerando novos negócios”, finalizou.

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