Aqueles cavalos que a gente só vê no cinema, que parecem sair de um reino da fantasia, existem de fato e poderão ser vistos a partir desta quinta-feira na Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá, a Expoingá, que volta a ser realizada depois de dois anos de adiamentos por conta da covid-19.
Os cavalos Gypsy Vanner, com suas crinas longas, pelagem com grandes manchas bancas e pretas e os pés peludos, vivem bem perto de Maringá, no Haras SB, em Marialva, de propriedade do empresário Marcelo Ferreira, dono da Semprebom.
Os cavalos foram importados da Inglaterra há cinco anos, são raça pura, e agora Marcelo Ferreira vai iniciar a comercialização de potros, sêmen e cobertura. Como seu haras é um dos poucos do Brasil a criar os cavalos Gypsy, ele foi convidado pela Sociedade Rural de Maringá (SRM) a apresentar os animais na Expoingá.
Imagem ilustrativa
“Não há dúvida de que a presença dos cavalos Gypsy será um sucesso”, garante a gerente do Haras SB, Yonara Freitas. Segundo ela, esses cavalos encantam pela beleza e são muito dóceis e inteligentes, permitem a aproximação das pessoas, as crianças querem e podem passar a mão sem o perigo de uma reação do animal.
“Todo mundo quer tirar foto com eles porque tinham a impressão de que eles não existiam de verdade, que eram coisas das lendas e fantasias, como unicórnios”, diz Yonara.
Segundo ela, portadores de Síndrome de Down e de Autismo encontram amizade fácil nesses animais, que são muito presentes em sessões de Equoterapia justamente por serem dóceis e inteligentes.
Famosos por sua crina longa e os pés peludos, os gypsys foram desenvolvidos pelos Romanichal Travelers, um grupo cigano descendente dos Romani. Eles apareceram em muitos filmes, como “O Hobbit”, “A Bela e a Fera” e “Whitney Brown”, para ficar nos exemplos mais recentes.