Morre Murilo Gatti

Há um ano morria Murilo Gatti, jornalista do O Diário e da Rede Massa

Neste domingo, 1º. de março, completa um ano da morte do jornalista Murilo Gatti, que por 10 anos foi repórter do extinto O Diário, foi repórter e produtor da Rede Massa, retransmissora do SBT no Paraná, e fundador do portal de notícias Maringá Post. Ele tinha 41 anos e completaria 42 no dia seguinte à sua morte.

Murilo foi vencido por um tumor no cérebro, diagnosticado nove meses antes. Logo após os primeiros tratamentos, ele passou por uma delicada cirurgia e poucos dias depois retornou ao trabalho, inclusive assumindo novos desafios, como o de escrever uma coluna sobre política local para o semanário O Maringá, que acabava de ser criado por pessoas que foram seus colegas de trabalho no O Diário.

 

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Conheça mais sobre Murilo Gatti

Murilo Cesar Gatti vem de família de pioneiros de Rolândia e desde a adolescência já demonstrava queda para o jornalismo, tanto é que esse foi o curso escolhido na hora de fazer o vestibular.

Estudou Jornalismo na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e em 2003, junto com os amigos Valdecir Gibim, Marlos de Andrade e José Eduardo foi um dos idealizadores e fundadores do Jornal de Rolândia, que há quase 20 anos faz parte da vida dos rolandienses.

Murilo Gatti casou-se com a engenheira Fernanda Tasim, hoje diretora Comercial da Visolux Indústria e Comércio de Luminosos, com quem teve duas filhas, Mel e Luana.

Como jornalista em Maringá, passou quase 10 anos como repórter do jornal O Diário do Norte do Paraná, na época um dos maiores jornais do Sul do Brasil. Mas, como sempre quis experimentar TV, paixão desde a época da faculdade, aceitou o convite para fazer reportagens na Rede Massa/SBT e por anos se dividiu entre a TV e O Diário.

Percebendo o ocaso do jornal impresso e o futuro da distribuição de notícias na internet, pediu demissão de O Diário e foi trabalhar criando conteúdo para o site Maringá Post, junto com o desenvolvedor Leandro Lanceloti e o empresário Michael Vieira da Silva, que também deixaram O Diário.

O trio elaborou e implantou um projeto de como deveria ser o jornalismo ético e independente na Internet, mas pouco depois Murilo Gatti foi surpreendido com a notícia de que tinha um tumor no cérebro.

A partir daí, vieram tratamentos, cirurgias e muitas interrupções no trabalho. Mesmo assim, ele trabalhou enquanto o corpo aguentou e somente poucos dias antes de sua morte ele trocou a mesa de trabalho por uma cama na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital.

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