Morre Murilo Gatti

Morre Murilo Gatti, jornalista que fez história no O Diário, Rede Massa e Maringá Post

   

Morreu na tarde desta segunda-feira, 1º. de março, o jornalista Murilo Gatti, produtor da Rede Massa, proprietário do site de notícias “MaringáPost” e que por 10 anos foi repórter do jornal O Diário, produzindo conteúdo para as editorias de Política e Cidades.

 

Ele ia completar 42 anos nesta terça-feira, era casado com a engenheira Fernanda Tasin e deixa duas filhas, Mel e Luana.

morre jornalista Murilo Gatti

Murilo Gatti com a mulher Fernanda e as filhas Luana e Melissa

 

O jornalista fazia há meses tratamento contra um tumor na cabeça, passou por cirurgia e em dezembro voltou a trabalhar normalmente, inclusive se propôs a assinar uma coluna sobre política no semanário O Maringá, que estava sendo criado por antigos colegas seus no O Diário.

 

Há um mês, teve que voltar para o hospital após sofrer uma convulsão e mesmo permanecendo isolado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), contraiu covid-19, o que agravou o quadro e dificultou o tratamento contra o câncer.

 

Devido a pandemia de covid-19, a família optou por um velório somente com a presença de familiares.

 

 

Murilo Gatti marcou redações

 

Formado em Jornalismo pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Murilo iniciou a carreira profissional no O Diário, em Maringá, onde logo ganhou fama de repórter fuçador e destacou-se entre os colegas como um profissional bem organizado e muito bem informado. Era ele quem sempre tinha informação para completar uma pauta de qualquer editoria, tinha os contatos de todas as fontes e estava sempre disposto a ajudar um colega a completar e melhorar uma matéria. Esse era o jornalista Murilo Gatti.

Morre Murilo Gatti

Murilo Gatti no centro da primeira fila (abaixados) com parte da equipe da Redação de O Diário Foto: Arquivo

 

Mas, além do profissional, havia o cidadão Murilo Gatti, aquele que era amigo de todo mundo. O jornalista Alan Maschio, que foi editor de Cidades em O Diário e hoje está na RPC, contou o seguinte caso no grupo dos jornalistas de Maringá no WhatsApp: “Quando fui contratado em O Diário, em 2006, havia um movimento “anti-londrinização” na redação – uma das coisas mais idiotas que eu já presenciei. Murilo, um puta repórter, fuçador, passou alheio a tudo isso. Me acolheu como se eu fosse um amigo de décadas. Os bons são assim: só espalham bondade. E no caso dele, era bondade em todos os sentidos. De novo: um puta repórter, um puta produtor. Mas acima de tudo isso, um cara do bem”.

 

Antes de mudar-se para Maringá para trabalhar no O Diário, Murilo Gatti foi um dos idealizadores e fundadores do Jornal de Rolândia, em 2003, ao lado de Valdecir Gibim, Marlos de Andrade e José Eduardo.

 

 

Notas de Pesar por Murilo Gatti

 

A Câmara Municipal e a prefeitura de Maringá divulgaram em suas redes sociais Nota de Pesar pela morte de Murilo Gatti e o Sindicato dos Jornalistas profissionais também publicou Nota de Pesar e uma matéria sobre a história do jornalista e a repercussão de sua morte entre colegas de trabalho.

(Luiz de Carvalho)

 

 

 

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