O publicitário Maurício Borges, de 59 anos, morreu na madrugada desta terça-feira, 16, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Casa de Maringá, onde estava internado desde sábado, quando sofreu um acidente na PR-444, em Mandaguari. Ele deixa esposa, a professora Daísa Poltronieri Borges, e a filha Ana Clara. Borges era pai também da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, a Magó, que foi assassinada em 2020, aos 25 anos, quando estava em um acampamento em Mandaguari.
Maurício Nogueira Borges foi vítima de um acidente automobilístico na manhã de sábado na PR-444. Ele e mais uma pessoa viajavam para Apucarana, onde iam acertar a coordenação de campanha de um candidato a deputado, quando o Toyota Corolla em que estavam foi atingido por um Hiundai HB20 que trafegava em sentido contrário.
As primeiras informações são de que o condutor do Hyundai teria cochilado ao volante, invadiu a pista contrária e abalroou o Corolla de Borges. Os passageiros dos dois carros foram atendidos pelo Samu e Maurício Borges, o mais ferido no acidente, foi sedado, intubado e transportada pelo Suporte Aéreo do Samu. Ele estava perdendo muito sangue.
O velório sá acontecerá na quarta-feira para aguardar os familiares que moram em São Paulo, inclusive mãe e irmãos. Será na Campela do Prever do Cemitério Parque e a tarde o corpo será levado para o Crematório Angelus.
Um pouco sobre Maurício Borges
Maurício Borges deixa viúva a professora Daísa Poltronieri, que foi da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e se destacou como proprietária e professora da Academia Daísa Poltronieri, uma das principais escolas de balé de Maringá. Ele deixa também a filha Ana Clara e passou os últimos dois anos envolvido em uma campanha de combate à violência contra a mulher desde que sua filha, a bailarina Magó, foi assassinada em 2020 em um acampamento rural em Mandaguari.
O publicitário era formado pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), São Paulo, pós-graduado em Marketing e Percepção pela Unopar, Londrina, foi professor no Cesumar em Maringá e Unipar em Umuarama. Como publicitário, foi diretor de comerciais, diretor de Fotografia, roteirista e cenógrafo, teve grande atuação em marketing político, com mais de 30 anos de experiência no mercado do Sul do país.
Apaixonado por cinema, queria fazer filmes
Apaixonado por cinema, ele foi um dos primeiros maringaenses a aceitar a ideia de criação do Polo de Cinema de Maringá e, juntamente com o presidente da instituição, José Padilha, e outros aficcionados, vinha participando de importantes reuniões com autoridades e empresários para viabilizar o projeto. Chegou a presidir temporariamente o Polo e ultimamente era vice-presidente.
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