Parada LGBT de Maringá

Parada LGBT de Maringá tem colorido, alegria, mas também denúncia contra LGBTfobia e golpismo

A Parada LGBT de Maringá, que acontece neste domingo, 21, com início no Centro de Convivência Renato Celidonio, ao lado da prefeitura, vai denunciar a violência contra os gays e os atos golpistas de 8 de janeiro. Tanto um quanto o outro fato denunciados são originários na mesma ideologia. A Parada encerra a Semana de Combate à LGBTfobia em Maringá, iniciada terça-feira. Caravanas de pelo menos 23 cidades do Paraná e São Paulo confirmaram presença na 10ª edição da Parada LGBT de Maringa.

A concentração da Parada acontece às 12 horas, com uma série de atividades, como apresentações musicais, performance de drag queen, DJs e outras manifestações artísticas. Em seguida, o trio elétrico percorrerá as avenidas XV de Novembro, São Paulo e Prudente de Morais, até chegar ao estacionamento do Estádio Regional Willie Davids, onde permanecerá até as 18 horas.

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A Semana Maringaense de LBGTfobia é organizada pela Associação Maringaense LGBT e procura debater temas que possam melhorar a consciência da sociedade sobre as pessoas e pautas LGBTQIA+. Durante a semana ocorreram palestras e debatres sobre a questão no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), ao lado do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM.

 

Golpismo nunca mais


Mantendo sua tradição de abordar questões políticas relevantes, a Parada LGBT de Maringá deste ano focará na tentativa de golpe de Estado ocorrida no dia 8 de janeiro. A escolha desse tema visa destacar a importância da preservação da democracia e repudiar veementemente qualquer ação que ameace a estabilidade política e os direitos conquistados pela comunidade LGBT.

parada lgbt de maringá

Os atos golpistas de 8 de janeiro foram perpetrados pela mesma ideologia que ataca e discrimina os gays       Foto: Arquivo

 

“A Parada LGBT de Maringá repudia veementemente a tentativa de golpe de Estado que ocorreu no dia 8 de janeiro, quando indivíduos golpistas invadiram a sede dos três poderes na intenção de derrubar o governo democraticamente eleito. Os radicais e extremistas que promovem tais ações representam uma ameaça à democracia. Nós, da comunidade LGBT, sabemos muito bem o quanto já fomos alvo de ataques por parte desses golpistas. Continuaremos lutando pelos nossos direitos e pelo respeito que merecemos”, diz uma nota da Associação Maringaense LGBT, entidade que organiza a Semana de Combate à LGBTfobia e a Parada LGBT de Maringá. Segundo a presidente da instituição, Margot Jung, “o tema da Parada LGBT deste ano é “Golpismo Nunca Mais” em repúdio a essas práticas antidemocráticas”.


A associação também afirma que a Parada LGBT de Maringá continuará sendo um espaço de celebração, resistência e luta pelos direitos LGBT, com a conscientização sobre a importância da democracia e a rejeição a quaisquer tentativas de golpe.

 

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