O secretário de Comunicação da prefeitura de Maringá, Marcos Cordiolli, esteve com Tito apenas uma vez, em janeiro deste ano, pouco depois de assumir como secretário da administração Ulisses Maia, e disse que a conversa durou cerca de duas horas e em nenhum momento tratou-se de negócios, mesmo um representando a Comunicação da prefeitura e o outro a agência que administra a verba publicitária da mesma prefeitura.
“Conversamos sobre diversos assuntos. Fiquei impressionado com a erudição do Tito e com a forma instigante que ele abordava certos temas”, contou Cordiolli.
Um paraquedista na publicidade
Tito nunca se considerou publicitário e às vezes ele mesmo se mostrava surpreso por ir tão bem em um ramo com tantos especialistas. “Caí de paraquedas”, brincava. Brincava, mas no fundo estava falando a verdade: ele entrou na publicidade porque não sabia como se manter produtivo e criativo após se aposentar depois de longa carreira como professor do Curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a mesma em que se formou quando a UEM nem tinha sede e Letras era ministrado em um predinho da Avenida Tiradentes, hoje dentro do terreno do Colégio Marista.
Entrou na publicidade porque sua mulher, Odete Maria Lautenschlager Zanko, era do ramo. Ela tinha a agência Única Propaganda e o ex-professor Antimidoro Zanco achou que lá sua facilidade na elaboração de textos poderia ser útil. Foi, gostou e ficou. E assim, a Única não era mais unicamente conhecida como “a agência da Odete” para ser chamada de “a agência da Odete e Tito”. Assim, o aposto professor deu lugar ao aposto publicitário.