blogueiro é preso no Paraguai

Blogueiro condenado por tentar explodir bomba no aeroporto de Brasília é preso no Paraguai

A Polícia Nacional do Paraguai, em uma ação que contou com a colaboração da Polícia Federal, prendeu nesta quinta-feira, 14, o blogueiro e foragido da Justiça Wellington Macedo de Souza, de 47 anos. Ele permanece preso no Paraguai até o cumprimento das burocracias para ser enviado ao Brasil. O blogueiro é um dos três condenados pela tentativa de explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera do Natal do ano passado.

 

A prisão aconteceu em Ciudad del Este, cidade paraguaia que faz divisa com Foz do Iguaçu, do lado brasileiro da fronteira.

 

Macedo estava foragido desde janeiro de 2023 – os outros dois condenados já estavam presos. O explosivo foi colocado em um caminhão de combustíveis, mas o motorista do veículo identificou a carga desconhecida antes que o material fosse detonado.

 

Mesmo foragido, Wellington Macedo foi condenado pela Justiça a seis anos de prisão em regime fechado, além de multa de R$ 9,6 mil.

 

Os outros dois envolvidos, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, estão presos. As penas deles foram fixadas, respectivamente, em nove anos e quatro meses de prisão e cinco anos e quatro meses, ambos em regime inicial fechado.

 

Entregue pela tornozeleira

 

A participação de Wellington Macedo foi descoberta porque o homem usava tornozeleira eletrônica à época – as informações do rastreamento permitiram identificar o caminho percorrido por ele no dia do crime.

 

Ele usava tornozeleira desde que foi condenado a prisão por ataques à democracia, em 2021. E mesmo com a tornezeleira eletrônica, o blogueiro frequentava o acampamento bolsonarista em frente ao quartel do Exército, em Brasília.

 

De acordo com o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal Leonardo de Castro Cardoso, o blogueiro cearense teve participação direta nos ataques contra o prédio da Polícia Federal em Brasília no dia 12 de dezembro do ano passado.

 

Na ocasião, bolsonaristas radicais tentaram invadir prédio da PF e incendiaram veículos.

 

Segundo a investigação, Alan recebeu a bomba de George no QG do Exército e, então, teve a ajuda de Wellington, que dirigiu até o local do atentado.

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