Neste domingo, 26, como parte da programação alusiva ao Dia Nacional do Doador de Sangue, o grupo de voluntários Irmãos de Sangue vai às ruas de Maringá para mais uma campanha de conscientização da população sobre a importância da doação de sangue. O trabalho acontece a partir das 9 horas no cruzamento das avenidas São Paulo e XV de Novembro, em frente ao Mufatto Gourmet. Além da panfletagem, os voluntários estarão à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas sobre doação de sangue.
O Irmãos de Sangue de Maringá foi criado há pouco mais de um ano, é formado por pessoas de diferentes segmentos profissionais e aberto a qualquer interessado na causa. Mesmo ainda sendo um grupo novo e desconhecido pela maior parte da população de Maringá, o Irmãos de Sangue já conquistou apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu, grupos de escoteiros e profissionais liberais.
Tiago Pigozzo diz que o grupo surgiu para atender a uma necessidade quando os estoques de sangue chegaram a níveis perigosos Foto: Reprodução
Segundo o engenheiro civil Tiago Augusto Jordão Pigozzo, um dos idealizadores do grupo, o movimento de voluntários surgiu da necessidade de convencer as pessoas sobre a importância do sangue para a vida e da doação para salvar vidas. O movimento nasceu diante da queda na quantidade de doações durante a pandemia da covid-19, quando os estoques baixaram tanto no Hemocentro de Maringá, quanto no Banco de Sangue Dom Bosco e no Hospital do Câncer.
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Pigozzo e o diretor do Hemocentro, Gerson Zanusso, fazem a divulgação do Irmãos de Sangue no programa Conexão UEM, em conversa com a vice-reitora Gisele Mendes, da TV UEM, e o comunicólogo Marcelo Henrique Galdiolli Foto: ASC/UEM
Pigozzo diz que o Irmãos de Sangue é totalmente informal, não tem CNPJ, nem sede e ninguém é fichado. O grupo é unido pelo ideal e se empenha para levar a cada vez mais pessoas a informação sobre o quanto a doação de sangue é importante. Segundo ele, no Brasil a quantidade de doadores está bem abaixo do índice preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como ideal para um país. O ideal seria que pelo menos 2% da população fossem de doadores regulares, no entanto, no Brasil os doadores mal chegam a 1,8%, segundo acompanhamento do Ministério da Saúde.