Toda a história do jornalismo maringaense se passou diante dos olhos de Jorge Fregadolli. Ele não só viu, como participou e aos 82 anos continua ativo como colunista e como proprietário da mais longeva revista da história de Maringá, a Tradição.
Jorge Fregadolli fotografado por Tabajara Marques
Fregadolli está na imprensa por paixão, pois, como formado em Direito poderia ter passado a vida advogando, ou atuando em outras áreas como formado por uma das primeiras turmas da Escola Técnica de Comércio, como bancário que foi muitos anos ou professor, como também atuou. Muitos não levam em conta, mas Jorge poderia também ter tentado a carreira no futebol, já que é considerado um dos melhores goleiros da época em que o futebol amador chacoalhava os municípios, distritos, fazendas e empresas da região de Maringá.
Mas, preferiu fazer jornalismo, com o mesmo prazer que faz poesias, trovas e crônicas.
A família Fregadolli veio de Quatá, São Paulo, para Maringá em 1953, quando Jorge tinha 15 anos. Foi morar no sítio, onde hoje é o Unicesumar. Foi professor de escola rural, bancário e entrou na imprensa em 1967 e nunca mais saiu. Foi diretor e, depois, proprietário da Folha do Norte, fundou a Folha de Maringá e há 40 anos comanda a revista Tradição, um precioso arquivo da história da cidade, com um grande acervo fotográfico.
A coluna “Vitrine”, que tem como foco principal o setor imobiliário, é publicada por Fregadolli desde a Folha do Norte, passou pela Folha de Maringá, O Diário e atualmente é publicada no Jornal do Povo.
Um comentário sobre “Para Jorge Fregadolli, não basta informar, tem que ter tradição”